Pilates, a revolução da atividade
física
A ciência busca explicar o que bailarinos
e adeptos do pilates comprovam na prática. A Funcart oferece curso livre da
modalidade, que conquistou o mundo
O pilates é
um exemplo de que algumas modalidades conseguem resistir à onda de novidades
nas academias ao conquistar, primeiramente, bailarinos até se popularizar.
“O pilates
trabalha de maneira organizada a flexibilidade e alongamento, com exercícios de
uma inteligência e apuro de movimentos, que se tornou importante para a dança.
Funciona muito na prevenção de lesões, conseguindo estruturar os bailarinos. Um
reforço para a preparação física, melhor que outras ferramentas, como natação e
musculação”, afirma o diretor da Companhia Ballet de Londrina, Leonardo Ramos.
Há 1 ano, o
elenco do grupo londrinense faz pilates, como complemento ao trabalho corporal.
Aulas que também são oferecidas à comunidade, através do Curso Livre de Pilates
da Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart).
O que a
ciência busca compreender mais sobre o pilates, já que muitos pesquisadores
investigam as transformações corporais que o método propicia, bailarinos e
atores, que têm como instrumento de trabalho o corpo, constatam na prática.
Integrantes
do elenco da Companhia Ballet de Londrina, Carina Corte e Marciano Boletti,
destacam que o método, além de desenvolver a consciência corporal, ajuda a
fortalecer o abdômen – o sonho de consumo de muitas pessoas que buscam as
academias.
“O pilates é
uma modalidade para quem faz exercícios físicos ou que pretende começar,
oferecendo uma consciência abdominal e corporal. É algo que ajuda o nosso
trabalho como bailarinos e também o de atletas, mas é excelente para qualquer
pessoa porque, no dia a dia, traz uma organização do tronco. Diminui as dores
lombares. É uma atividade física bem completa”, assegura Boletti.
Carina
comenta que o pilates a ajudou a corrigir a postura, além de aumentar o
equilíbrio.
“Na minha
avaliação, o método me deu mais equilíbrio. Por ter o tronco um pouco para trás
me ajudou a encontrar o eixo. Isso, eu sinto na hora de dançar ou de fazer aula
de clássico”, acrescenta a bailarina.
Para a
ciência, o pilates vai além de um aliado na busca de um corpo definido, podendo
ter indicações terapêuticas.
Carina conta
que o pai tem Parkinson e, há três anos, pratica a atividade física.
“O médico do
meu pai tem se surpreendido com a evolução dele, desde que começou a praticar
pilates e não acredita que consegue dirigir, andar normalmente, segurar uma
colher por causa da doença”, exemplifica a bailarina.
Os que não
gostam de praticar atividades físicas, mas querem rever esse conceito,
encontram no pilates uma modalidade que os ajudam a mudar o estilo de vida.
O diretor da
Escola Municipal de Teatro, Silvio Ribeiro, nunca foi o típico praticante de
atividades físicas, mas encontrou no pilates um incentivo para começar a se
movimentar.
“Sempre fui
uma criança e um adolescente gordinho, que não gostava de fazer educação
física. Por recomendação médica comecei a fazer academia, mas não era uma
atividade que gostava. Quando abriu as aulas de pilates na Funcart , eu comecei
e gostei muito. Não passo uma semana sem fazer. A gente vai chegando a uma fase
da vida em que começam a aparecer uma dorzinha aqui outra ali, mas sinto uma
diferença com o método. Me sinto bem fazendo. Mudou a minha disposição física,
o humor. Você vê a mudança, através de uma calça que não vestia mais e agora
serve”, conta Ribeiro.
A professora
de pilates do elenco da Companhia Ballet de Londrina, Paula Beggiato Mezzaroba
Manarin foi bailarina por 18 anos e destaca a contribuição do método não só
para quem dança, mas aos que querem encontrar a harmonia entre corpo e
espírito, através de uma atividade física.
“As aulas
ajudam a acalmar, trazendo mais conscientização corporal. Não somente durante a
1 hora de aula, mas o aluno sai mais alongado e rejuvenescido, com força para
enfrentar o dia a dia”, destaca Paula.
Origem do pilates
O pilates
foi criado pelo alemão Joseph Pilates, durante a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918). Rapidamente, os bailarinos começaram a usar o método como
complemento às aulas de balé.
A
popularização do método aconteceu na década de 1990, atraindo adeptos em todo o
mundo. Estima-se que 10 milhões de pessoas sejam praticantes. No Brasil não há dados
precisos, mas o crescimento da modalidade é observado nas academias.
Serviço:
Curso Livre
de Pilates
Onde:
Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart), Rua Senador Souza Naves, 2380
Informações:
3342-2362
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