quinta-feira, 14 de junho de 2012

Curso Livre de Pilates aberto à comunidade


Pilates, a revolução da atividade física

A ciência busca explicar o que bailarinos e adeptos do pilates comprovam na prática. A Funcart oferece curso livre da modalidade, que conquistou o mundo

 As novidades no mundo fitness passam rapidamente, como o verão, a estação em que há uma corrida às academias em busca do corpo perfeito. Poucos são os métodos de exercícios que resistem aos modismos e revolucionam a compreensão da atividade física.
O pilates é um exemplo de que algumas modalidades conseguem resistir à onda de novidades nas academias ao conquistar, primeiramente, bailarinos até se popularizar.
“O pilates trabalha de maneira organizada a flexibilidade e alongamento, com exercícios de uma inteligência e apuro de movimentos, que se tornou importante para a dança. Funciona muito na prevenção de lesões, conseguindo estruturar os bailarinos. Um reforço para a preparação física, melhor que outras ferramentas, como natação e musculação”, afirma o diretor da Companhia Ballet de Londrina, Leonardo Ramos.
Há 1 ano, o elenco do grupo londrinense faz pilates, como complemento ao trabalho corporal. Aulas que também são oferecidas à comunidade, através do Curso Livre de Pilates da Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart).

O que a ciência busca compreender mais sobre o pilates, já que muitos pesquisadores investigam as transformações corporais que o método propicia, bailarinos e atores, que têm como instrumento de trabalho o corpo, constatam na prática.
Integrantes do elenco da Companhia Ballet de Londrina, Carina Corte e Marciano Boletti, destacam que o método, além de desenvolver a consciência corporal, ajuda a fortalecer o abdômen – o sonho de consumo de muitas pessoas que buscam as academias.
“O pilates é uma modalidade para quem faz exercícios físicos ou que pretende começar, oferecendo uma consciência abdominal e corporal. É algo que ajuda o nosso trabalho como bailarinos e também o de atletas, mas é excelente para qualquer pessoa porque, no dia a dia, traz uma organização do tronco. Diminui as dores lombares. É uma atividade física bem completa”, assegura Boletti.
Carina comenta que o pilates a ajudou a corrigir a postura, além de aumentar o equilíbrio.
“Na minha avaliação, o método me deu mais equilíbrio. Por ter o tronco um pouco para trás me ajudou a encontrar o eixo. Isso, eu sinto na hora de dançar ou de fazer aula de clássico”, acrescenta a bailarina.
Para a ciência, o pilates vai além de um aliado na busca de um corpo definido, podendo ter indicações terapêuticas.

Carina conta que o pai tem Parkinson e, há três anos, pratica a atividade física.
“O médico do meu pai tem se surpreendido com a evolução dele, desde que começou a praticar pilates e não acredita que consegue dirigir, andar normalmente, segurar uma colher por causa da doença”, exemplifica a bailarina.
Os que não gostam de praticar atividades físicas, mas querem rever esse conceito, encontram no pilates uma modalidade que os ajudam a mudar o estilo de vida.
O diretor da Escola Municipal de Teatro, Silvio Ribeiro, nunca foi o típico praticante de atividades físicas, mas encontrou no pilates um incentivo para começar a se movimentar.
“Sempre fui uma criança e um adolescente gordinho, que não gostava de fazer educação física. Por recomendação médica comecei a fazer academia, mas não era uma atividade que gostava. Quando abriu as aulas de pilates na Funcart , eu comecei e gostei muito. Não passo uma semana sem fazer. A gente vai chegando a uma fase da vida em que começam a aparecer uma dorzinha aqui outra ali, mas sinto uma diferença com o método. Me sinto bem fazendo. Mudou a minha disposição física, o humor. Você vê a mudança, através de uma calça que não vestia mais e agora serve”, conta Ribeiro.
A professora de pilates do elenco da Companhia Ballet de Londrina, Paula Beggiato Mezzaroba Manarin foi bailarina por 18 anos e destaca a contribuição do método não só para quem dança, mas aos que querem encontrar a harmonia entre corpo e espírito, através de uma atividade física.
“As aulas ajudam a acalmar, trazendo mais conscientização corporal. Não somente durante a 1 hora de aula, mas o aluno sai mais alongado e rejuvenescido, com força para enfrentar o dia a dia”, destaca Paula.

Origem do pilates
O pilates foi criado pelo alemão Joseph Pilates, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Rapidamente, os bailarinos começaram a usar o método como complemento às aulas de balé.
A popularização do método aconteceu na década de 1990, atraindo adeptos em todo o mundo. Estima-se que 10 milhões de pessoas sejam praticantes. No Brasil não há dados precisos, mas o crescimento da modalidade é observado nas academias.

Serviço:
Curso Livre de Pilates
Onde: Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart), Rua Senador Souza Naves, 2380
Informações: 3342-2362

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