terça-feira, 17 de julho de 2012

Ballet de Londrina - Temporada Nordeste


Ballet de Londrina entre as companhias que mais circulam no País

Elenco londrinense embarca para terceira turnê em 2012. França e Peru fizeram parte do roteiro internacional. No próximo dia 20, o elenco embarca para o Nordeste


A Companhia Ballet de Londrina é uma demonstração de que fora dos grandes eixos nacionais de produção de espetáculos é possível conquistar público, crítica e manter uma programação de circulação de montagens, o que coloca o grupo londrinense entre os que mais se apresentam no Brasil e exterior.
Sob a direção do coreógrafo Leonardo Ramos, o elenco londrinense, somente no primeiro semestre, se apresentou na França, Peru e, no próximo dia 20, embarca para a primeira etapa da turnê pelo Nordeste, apresentando a coreografia “A Sagração da Primavera” nos festivais de inverno de Garanhuns, Pernambuco (21 julho); Campina Grande, Paraíba (26 de julho); encerrando em Natal, Rio Grande do Norte (30 de julho).

Um circuito de apresentações no Brasil e exterior que coloca a companhia londrinense entre outras de grande circulação de espetáculos, como Quasar, de Goiânia (GO), e Corpo, de Belo Horizonte (MG).
“Hoje, no Brasil, temos poucas companhias com esse ritmo de circulação de espetáculos. Essa mobilidade que conquistamos em consequência de um trabalho que iniciamos em 2007, com a coreografia “Decalque”, que revela uma linguagem própria, também é importante para conseguirmos novos apoios, patrocínios e recursos”, afirma Leonardo Ramos.

O diretor destaca ainda , o reconhecimento de público e crítica nacional e internacional em apresentações, como a do Festival Internacional Danza Nueva, em junho no Peru, em que a companhia londrinense foi capa nos principais jornais do país.

Ritmo de apresentações e considerações positivas sobre o trabalho londrinense em meio a um período que a maioria das companhias brasileiras enfrenta dificuldade para circular porque houve um enxugamento de apoios de grandes patrocinadores.
Ramos acrescenta ainda a disponibilidade do elenco londrinense em relação a outros grupos.
“Vivemos um momento em que é preciso descer do salto. Não dá mais para fazer luxo, exigindo milhões de coisas para poder se apresentar. É preciso ter disponibilidade e um bom projeto de trabalho para conquistar espaço”, avalia Ramos.
Visibilidade que coloca o Ballet de Londrina entre os convidados da programação do Festival de Campina Grande, um dos mais tradicionais do Nordeste, com um orçamento fabuloso para os padrões nacionais, de cerca de R$ 15 milhões.


Um trabalho que também é de curadoria do diretor da companhia, Ramos, que, na semana passada, participou, como convidado, do Horizonte Urbanos, em Belo Horizonte (MG).
O evento reuniu, na capital mineira, não só companhias nacionais e internacionais, mas diretores e curadores, que são verdadeiros olheiros da cena de dança. No evento surgiram outros contatos para possíveis turnês do elenco londrinense.
Com espaço entre as companhias brasileiras que mais circulam espetáculos, o diretor, Leonardo Ramos, mantém ainda o ritmo de produção ao preparar o próximo espetáculo.
“É um ritmo difícil de produzir ao mesmo tempo em que realizamos turnês e curadoria, o que abre as portas para o Ballet de Londrina”, assegura Ramos, destacando que a segunda etapa da turnê nordestina deve ser realizada em outubro nas capitais Recife (PE), Salvador (BA) e Maceió (AL).


Patrocínios:
Prefeitura de Londrina
Ministério da Cultura
Empresas Tigre

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